Cartas #03
Ilhéus, 25 de agosto de 2015. Meu Poeta, Eu estou sentada escrevendo, meu bem eu não sei se vou está aqui quando encontrar essa carta. Tomei essa decisão há muito tempo, mas só agora tive coragem de colocar em ação , você mudou muito e eu estou percebendo que não sou a mesma menininha de antes. N ada agora é como no começo, eu pensei que duraria para sempre mas pra mim parece que o para sempre, sempre acaba. Somos dois estranhos, eu acordo ao seu lado de manhã e percebo que não sinto mais nada ao olhar seu rosto adormecido, que o passar do tempo só serviu para esfriar o que tenho por dentro. Não coloquei outro em seu lugar, mas a magia da paixão se foi, eu não sei quem você se tornou. O estranho que eu dou bom dia e um beijo de bom trabalho, o estranho a noite que chega cansado e quer assistir um jogo no sofá, me desculpe eu não posso me permitir essa vida de me acomodar, quero sentir o vento batendo no meu rosto e o imprevisível batendo a porta. Não sou uma ...