Temporal e tempo mal



Ela veio à flor do sol de maio....
Como um sonho de orvalho
Se banhado nas manhãs profundas
Onde o nada não muda
Perguntando onde mora a luz
Que a tudo conduz
Por que ela não achou lá
Nem a viu de cá         
Ela foi aos espinhos da rosa de junho
Por não saber o que aconteceria
Pensou que encontraria brisa
Mas foi levada a sangrar sozinha
O seu coração pulsava
E o sangue se espalhava numa poça solitária
Ela agora segue o nada do tempo
Que se espalha em todo evento
Sem esperar nada de ninguém
Que vive de seus próprios caminhos
E não cansa de andar sozinho encontrado  a paz
Ela não quer mais jardins lustrosos
Nem flores que cantam lindas canções
A paz que ela tem agora
Não trocaria pelas rosas que por um momento
Achou que pertenciam a ela


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