Em resposta a minha lembrança.





Itabuna, 30 de julho de 2014 


Não sou poeta, nem escritor mas acho que ela merece algo que venha a explicar o que estou sentindo agora, essa carta será para retribuir aquelas milhares que você fez e eu nunca bem li, me desculpe, esse é o meu melhor. 
Estou bêbado e olho para a porta, talvez ela volte ou a tenha perdido para sempre. Não sei onde ela está agora, nem seu telefone a ultima vez que a vi estava a deixando, um par de olhos castanhos me encarando cheios de dor, escondendo aquele sorriso que por vezes aparecia quando eu chegava hoje me pergunto se fiz as coisas do modo certo. Eu me pergunto o que aconteceria se eu tivesse continuado a brincar com os seus sentimentos e acabasse me afeiçoando a ela, pois na época eu não a amava nem me havia me apaixonado, era como uma distração para mim algo para me divertir enquanto estava no tédio. Ela era meiga, um tanto exagerada às vezes, completamente desamparada e fácil de convencer, eu a tive como queria e depois que me cansei e vi que ela tinha sentimentos por mim mais do que eu podia dar a ela simplesmente pedi para que ela se afastasse de mim. Não sei em quantas partes machuquei sei coração, se ainda está partido ou se recuperou. A única coisa de que tenho certeza é que ela aceitou a minha escolha, mas é isso que faz o meu pensamento ficar preso nela. Quero que ela fique bem, que um dia possa me perdoar por tudo que eu fiz, num mundo diferente talvez pudessem ter dado certo. Se você estiver lendo isso pequena Nana continue ser tão doce como era, por que esse é seu maior encanto. 

Espero que não me odeie 
P.

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